Imaginem a cena: o bebê faz força, espreme, geme, fica vermelho, aperta e...uns 20 minutos depois, faz aquele cocozão que toda mãe gosta de ver na fralda e pronto: fica como se nada tivesse acontecido. Quantas vezes ao longo da maternidade/paternidade nos deparamos com cenas semelhantes? E quantos pais se desesperaram, preocuparam, sofreram achando que seu bebê estava sofrendo com as temidas cólicas, ou gases, ou mesmo que tinha algo errado?
Mas esse cenário costuma ser um acontecimento comum e fisiológico do bebê, causado pela imaturidade do sistema gastrointestinal, que ainda não aprendeu a coordenar os movimentos de contração e relaxamento da musculatura intestinal e do assoalho pélvico para liberar as fezes. Imaginem só: dá aquela vontade de fazer número 2. corremos pro banheiro, sentamos no vaso, ai basta fazer uma forcinha que tudo sai, não é? Não precisamos ficar pensando que força precisamos fazer ou onde precisamos relaxar. Mas para os bebês, cujo sistema neuromuscular ainda está imaturo as coisas não funcionam tão naturalmente, e vira aquela confusão. Mas aí, depois de uma pequena luta pra conseguirem se entender, finalmente conseguem liberar a pequena bomba e esse cocô sai com consistência e cores normais para um bebê. Sem sinais de constipação ou outros problemas. E os incômodos desaparecem.
E como podemos ajudar? Primeiro respire fundo. Essa incoordenação passa ao longo dos primeiros meses, à medida que eles vão crescendo. Logo eles aprendem a evacuar direitinho. Enquanto isso criar situações que ajudem a promover o relaxamento do seu filhote: banho (balde ou chuveiro são incríveis), pele a pele (barriga com barriga), sling, massagens (movimentos circulares na barriguinha, bicicletinha com as pernas, shantala), manter em posição de cócoras e nunca oferecer nada ao bebê além do leite! Na dúvida contate o profissional que faz acompanhamento para descartar qualquer outra possibilidade.
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